Anfavea revê projeção e espera alta de 10,3% em vendas no ano
Anfavea revê projeção e espera alta de 10,3% em vendas no ano
São Paulo, 04 – A reação dos consumidores à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a retomada da oferta de crédito levaram o setor automobilístico a melhorar, pela segunda vez, suas projeções para 2009. Em vez da alta de 6,4% das vendas anunciada em julho, para 3 milhões de unidades, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) agora espera um avanço de 10,3% sobre 2008, para 3,110 milhões de veículos.
Quando informou a primeira projeção para 2009, em maio, a entidade trabalhava com a hipótese de queda de 3,9% nas vendas internas de veículos, para 2,710 milhões de unidades.
Com relação ao comércio de máquinas agrícolas, a Anfavea aguarda vendas de 54 mil unidades, contra estimativas anteriores de 47 mil equipamentos. O número representa uma baixa de 1% sobre o ano passado.
Houve melhora nos prognósticos para a produção de veículos, que deve ficar estável ante 2008, para 3,216 milhões de unidades, em vez da queda de 5,2% estampada na projeção de julho. Se isso ocorrer, será a maior produção da história do setor, segundo o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, que expõe os números neste momento. No começo do ano, a Anfavea esperava baixa de 11,1%, para 2,86 milhões de unidades produzidas em 2009.
Considerando apenas máquinas agrícolas, a projeção da Anfavea é de recuo da ordem de 22,3% na produção, para 66 mil unidades. A estimativa é melhor do que as 65 mil unidades, calculadas anteriormente, que traduziriam uma baixa de 23,5%.
Para as exportações, a Anfavea calcula um desempenho ligeiramente melhor do que o previsto originalmente, tanto em volume quanto em valores. No lugar de 440 mil unidades embarcadas em 2009, número que seria 40% inferior ao desempenho de 2008, a associação espera agora que o Brasil venda 470 mil veículos ao exterior, queda de 36%.
Em valores, espera-se que as exportações cedam 41% em 2009, para US$ 8,2 bilhões. O cálculo anterior previa que as vendas externas totalizassem US$ 7,9 bilhões, com declínio de 43% sobre 2009.
(Michelly Chaves Teixeira – Ag. Estado)
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